André Marques, o próprio.

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terça-feira, 29 de abril de 2014

O baloiço

O dia apresenta-se ensolarado. Pouco dramático. Um pouco excessivo, confesso. Observo-te de longe. Desamparas de um baloiço. O da vida. Aceitas, humilde que és. E continuas. A oscilar, perante um mundo que te pertence. Assumo a minha ausência. Nunca fui suficiente a demonstrar sentimentos. Talvez um dia sejamos um só. Talvez um dia partilhemos o mesmo balanço. O que existe fora de nós. O embalo necessário. A timidez existente. A minha. E a timidez condiciona o coração alheio, arrebata a solidão. Como diz o Neruda.





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